domingo, 16 de maio de 2010
virada cultural em Sampa/ 2010
Hoje é domingo, e na programação tinha o show do grupo Medusa.O meu tio - Chico Medori - é o baterista da banda, que era formada por Heraldo do Monte ( guitarra), Amilton Godói ( piano) e Claudio Bertrame (baixo), que faleceu ha alguns anos.Eles não tocavam juntos ha uns 30 anos, e hoje se juntaram novamente, com um novo baixista e um guitarrista a mais, Almir Stokler, o "Alemão".Imperdível. Eu tinha uns 11 anos de idade quando os vi tocar , mas é claro , me lembrava bem do som. È música instrumental de ótima qualidade, são músicos de peso, tocam MUITO!!!
Foi emocionante vê-los entrar no palco, já com os cabelos brancos, e com todo aquele talento! Tocaram músicas dos dois discos, fizeram uma homenagem ao Bertrame, foi muito legal.A boa notícia é que parece que eles vão gravar juntos de novo! Que bom!!!
Fomos para o anhangabaú cedo, as crianças aproveiaram para conhecer o centro da cidade. São Paulo tem um centro muito lindo, mas difícilmente nós vamos lá.Eles gostaram, curtiram.A Virada Culural é muito legal, tem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo: vimos acrobacias em um balão, em guindastes,artistas de rua, vários palcos. Tirei muitas fotos .Antes do show começar, teve um grupo que veio de Barcelona, que dirigia uns insetos gigantescos: formiga, aranha, louva-deus. Muito louco! Me empolguei e tirei várias fotos. Depois, enquanto o grupo do meu tio arrumava o palco, eu vi o Charles Gavin- baterista do Titãs- batendo umas fotos do grupo. Fui até lá pedir para bater uma foto dele com o Miguel, meu filho que toca bateria.Não é que a câmara pifou bem na hora? Acabou a pilha, pode? Me deu um nervoso, que misturou a situação com a tietice ( eu era a fã numero 1 doTitãsquando adolescente...). Não rolou a foto, peguei o celular, mas ele não armazenou a foto também! Frustrante!!! Morri de raiva das formigas gigantes, que entupiram a minha câmera! Mas consegui dar um jeitinho, e enfim, tirei a foto. O Charles é uma simpatia, e gosta muito do meu tio. Depois do show, o tio Chico levou o Miguel p/ o camarim , que trocou uma idéia com o Charles Gavin, e tirou mais fotos. Valeu.
Enfim, a virada continuou com muitos shows e atrações. O palco onde teve Arnaldo antunes e Titãs estava lotado, não deu pra ir lá com as crianças.
Foi emocionante vê-los entrar no palco, já com os cabelos brancos, e com todo aquele talento! Tocaram músicas dos dois discos, fizeram uma homenagem ao Bertrame, foi muito legal.A boa notícia é que parece que eles vão gravar juntos de novo! Que bom!!!
Fomos para o anhangabaú cedo, as crianças aproveiaram para conhecer o centro da cidade. São Paulo tem um centro muito lindo, mas difícilmente nós vamos lá.Eles gostaram, curtiram.A Virada Culural é muito legal, tem várias coisas acontecendo ao mesmo tempo: vimos acrobacias em um balão, em guindastes,artistas de rua, vários palcos. Tirei muitas fotos .Antes do show começar, teve um grupo que veio de Barcelona, que dirigia uns insetos gigantescos: formiga, aranha, louva-deus. Muito louco! Me empolguei e tirei várias fotos. Depois, enquanto o grupo do meu tio arrumava o palco, eu vi o Charles Gavin- baterista do Titãs- batendo umas fotos do grupo. Fui até lá pedir para bater uma foto dele com o Miguel, meu filho que toca bateria.Não é que a câmara pifou bem na hora? Acabou a pilha, pode? Me deu um nervoso, que misturou a situação com a tietice ( eu era a fã numero 1 doTitãsquando adolescente...). Não rolou a foto, peguei o celular, mas ele não armazenou a foto também! Frustrante!!! Morri de raiva das formigas gigantes, que entupiram a minha câmera! Mas consegui dar um jeitinho, e enfim, tirei a foto. O Charles é uma simpatia, e gosta muito do meu tio. Depois do show, o tio Chico levou o Miguel p/ o camarim , que trocou uma idéia com o Charles Gavin, e tirou mais fotos. Valeu.
Enfim, a virada continuou com muitos shows e atrações. O palco onde teve Arnaldo antunes e Titãs estava lotado, não deu pra ir lá com as crianças.
sábado, 15 de maio de 2010
AGULHA E LINHA
Li este artigo no Informativo Ecumênico do Comitê de Assistencia Religiosa - Alleluiah - CARE/HCFMUSP , escrito por Dom Pedro José Conti :
Um conto dos padres do deserto diz que certo monge,vendo a morte chegar, pediu aos seus companheiros que lhe trouxessem a chave do céu: queria morrer agarrado a ela.Um companheiro saiu correndo e lhe trouxe a Bíblia,mas não era isso que o agonizante queria. Outro teve a idéia de lhe trazer a chave do Sacrário; também não deu certo. Foi então que alguém que conhecia melhor o doente, foi buscar agulha e linha. Agarrado a esses objetos prosaicos, o irmão passou mais tranquilo para a vida eterna.Ele era o alfaiate da comunidade: sua chave para o céu era a atividade diária, carinhosamente realizada para servir aos seus irmãos.
A historinha nos leva a entender que o trabalho cotidiano do monge foi a sua verdadeira chave para entrar no céu. Com certeza ele também devia ter rezado muito, meditado, jejuado e cultivado dezenas de outras virtudes. No entanto, ele sabia que tudo dependia de como ele havia exercido seu trabalho na comunidade.
O caminho para a santidade pode passar por momentos extraordinários, gestos de heroísmo, façanhas memoráveis; porém em primeiro lugar passa por aquilo que fizemos bem ou mal no dia a dia. Todos nós sabemos que em nossa vida, é mais pesado o dever cotidiano do que alguns momentos de esforço, difíceis sim, mas passageiros.
(...) De acordo com nossas responsabilidades, cada um de nós tem muito a melhorar, simplesmente procurando cumprir bem o que se supõe, seja o seu dever, ou seu trabalho cotidiano. Assim, os pais poderiam caprichar mais na educação de seus filhos; os educadores deveriam ensinar mais humanidade e amor à vida própria e à dos outros; quem julga, deveria julgar com mais justiça, quem administra, fazê-lo com mais honestidade e lisura; quem comunica, buscar a verdade e não seu próprio interesse. Quem evangeliza, deveria fazê-lo com alegria, entusiasmo e competência,deixando de lado outras preocupações.
Todos devemos nos agarrar às agulhas e linhas de nossas vidas. Fazer o bem que está ao nosso alcance, no dia a dia sempre será a melhor chave para entrar no Reino Do Céu, se é que isso ainda nos interessa.
(Artigo extraído da Revista Unidade- Março/2010)
Um conto dos padres do deserto diz que certo monge,vendo a morte chegar, pediu aos seus companheiros que lhe trouxessem a chave do céu: queria morrer agarrado a ela.Um companheiro saiu correndo e lhe trouxe a Bíblia,mas não era isso que o agonizante queria. Outro teve a idéia de lhe trazer a chave do Sacrário; também não deu certo. Foi então que alguém que conhecia melhor o doente, foi buscar agulha e linha. Agarrado a esses objetos prosaicos, o irmão passou mais tranquilo para a vida eterna.Ele era o alfaiate da comunidade: sua chave para o céu era a atividade diária, carinhosamente realizada para servir aos seus irmãos.
A historinha nos leva a entender que o trabalho cotidiano do monge foi a sua verdadeira chave para entrar no céu. Com certeza ele também devia ter rezado muito, meditado, jejuado e cultivado dezenas de outras virtudes. No entanto, ele sabia que tudo dependia de como ele havia exercido seu trabalho na comunidade.
O caminho para a santidade pode passar por momentos extraordinários, gestos de heroísmo, façanhas memoráveis; porém em primeiro lugar passa por aquilo que fizemos bem ou mal no dia a dia. Todos nós sabemos que em nossa vida, é mais pesado o dever cotidiano do que alguns momentos de esforço, difíceis sim, mas passageiros.
(...) De acordo com nossas responsabilidades, cada um de nós tem muito a melhorar, simplesmente procurando cumprir bem o que se supõe, seja o seu dever, ou seu trabalho cotidiano. Assim, os pais poderiam caprichar mais na educação de seus filhos; os educadores deveriam ensinar mais humanidade e amor à vida própria e à dos outros; quem julga, deveria julgar com mais justiça, quem administra, fazê-lo com mais honestidade e lisura; quem comunica, buscar a verdade e não seu próprio interesse. Quem evangeliza, deveria fazê-lo com alegria, entusiasmo e competência,deixando de lado outras preocupações.
Todos devemos nos agarrar às agulhas e linhas de nossas vidas. Fazer o bem que está ao nosso alcance, no dia a dia sempre será a melhor chave para entrar no Reino Do Céu, se é que isso ainda nos interessa.
(Artigo extraído da Revista Unidade- Março/2010)
novidades..
Nossa! Faz tempo que eu não escrevo nada aqui. Estou mesmo sem inspiração... Além do que, estou na maior correria. Aliás, vou deixar aqui registrado, a correria é por causa da viagem que farei no mês que vem. Vamos para a Turquia, Terra Santa e França, em uma peregrinação religiosa. Pretendo escrever aqui as novidades quando estiver por lá: as fotos, as impressões, tudo o que eu achar legal. Assim, meus amigos poderão compartilhar algumas das emoções... Bem, estou bastante tensa nestes dias que antecedem o passeio, mas muito feliz. É um grande sonho que vou realizar. Aguardem notícias...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Tenha Filhos...
...e viva uma vida SELVAGEM!!!
Eu nunca achei um pedaço de pizza dentro do vídeo, como já me contaram... Mas, certa vez, a fita não entrava, e eis que surgiu um monte de lápis de cera lá dentro`! É, essas coisas só acontecem com quem tem filhos!!! Encontrar copo de leite azedo embaixo da cama, brinquedos quebrados por todo canto, pisar descalso em uma pecinha de Lego (isso dóóóiiii) esquecida no chão da sala, encontrar aquele documento importante que vc deixou sobre a mesa encharcado de suco de uva, molhar a TV de plasma novinha com leite quente... Essas e outras aventuras vc ganha com o pacotinho que saiu da maternidade com aquela carinha fofa, aqueles pezinhos irresistíveis, aquelas mãozinhas cheirosas...
Na semana passada meu marido foi trocar a lâmpada da sala de jantar, e me chamou:
- sobe aqui e veja do que nossos filhos são capazes!
Quando eu vi, não acreditei: em cima do lustre, havia um montinho de cascas de lápis de cor!
- Qual dos três fez isso? era a pergunta que não queria calar.
- Eu não fui. - Eu não fui. - Não fui eu!!! Foram as respostas!
- Como é que isso foi parar ali? Não pode ter simplesmente "caído" lá, algum de voces teve que subir na cadeira e depois na mesa, e alcançar o lustre.
...caras de paisagem...
Fiquei irritada com a falta da verdade. Esbravejei, e disse que iria esperar até que algum deles resolvesse confessar.
Dali a alguns minutos, lá vem o Vitor ( o filho "do meio", de 8 anos ):
- Mãe eu não sei... acho, eu ACHO que fui eu... mas não me lembro...
- Como não se lembra? Isso não se faz- comecei a explicar - já pensou se a gente está jantando, bate um vento e começa a cair casca de lápis na comida?
- Que azar, né mãe!
É...que azar?!?
Que SORTE! Ter filhos é uma bênção, um presente, uma dádiva divina. Eu acho é graça nisso tudo, porque faz parte, não vivo nem um minuto sem eles.
Filhos são a luz do nosso dia, podem aprontar o quanto quiser!!! QUE SORTE!!!!!
Eu nunca achei um pedaço de pizza dentro do vídeo, como já me contaram... Mas, certa vez, a fita não entrava, e eis que surgiu um monte de lápis de cera lá dentro`! É, essas coisas só acontecem com quem tem filhos!!! Encontrar copo de leite azedo embaixo da cama, brinquedos quebrados por todo canto, pisar descalso em uma pecinha de Lego (isso dóóóiiii) esquecida no chão da sala, encontrar aquele documento importante que vc deixou sobre a mesa encharcado de suco de uva, molhar a TV de plasma novinha com leite quente... Essas e outras aventuras vc ganha com o pacotinho que saiu da maternidade com aquela carinha fofa, aqueles pezinhos irresistíveis, aquelas mãozinhas cheirosas...
Na semana passada meu marido foi trocar a lâmpada da sala de jantar, e me chamou:
- sobe aqui e veja do que nossos filhos são capazes!
Quando eu vi, não acreditei: em cima do lustre, havia um montinho de cascas de lápis de cor!
- Qual dos três fez isso? era a pergunta que não queria calar.
- Eu não fui. - Eu não fui. - Não fui eu!!! Foram as respostas!
- Como é que isso foi parar ali? Não pode ter simplesmente "caído" lá, algum de voces teve que subir na cadeira e depois na mesa, e alcançar o lustre.
...caras de paisagem...
Fiquei irritada com a falta da verdade. Esbravejei, e disse que iria esperar até que algum deles resolvesse confessar.
Dali a alguns minutos, lá vem o Vitor ( o filho "do meio", de 8 anos ):
- Mãe eu não sei... acho, eu ACHO que fui eu... mas não me lembro...
- Como não se lembra? Isso não se faz- comecei a explicar - já pensou se a gente está jantando, bate um vento e começa a cair casca de lápis na comida?
- Que azar, né mãe!
É...que azar?!?
Que SORTE! Ter filhos é uma bênção, um presente, uma dádiva divina. Eu acho é graça nisso tudo, porque faz parte, não vivo nem um minuto sem eles.
Filhos são a luz do nosso dia, podem aprontar o quanto quiser!!! QUE SORTE!!!!!
O Último Chef Chinês
" Aprendizes já me perguntaram qual é o ponto máximo da culinária refinada. seriam os ingredientes frescos, os sabores mais complexos? Seria o rústico ou o raro? Não é nenhuma destas coisas. O auge não é nem o comer nem o cozinhar, mas sim o oferecer e o compartilhar do alimento. Iguarias nunca devem ser consumidas em solidão. Que prazer uma pessoa pode tirar da culinária refinada se não convidar amigos queridos para comer, se não contar os dias até a realização do banquete e se não compuser um poema auspicioso para a carta com o convite?"
Liang Wei, O Último Chef Chinês, Pequim, 1925
do livro c/ o mesmo nome, de Nicole Mones, ed. SUMA
Liang Wei, O Último Chef Chinês, Pequim, 1925
do livro c/ o mesmo nome, de Nicole Mones, ed. SUMA
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